quarta-feira, 10 de maio de 2017

A pesquisa sobre a influência do estresse na qualidade de vida no trabalho possibilita perceber quais os fatores principais que mantem a satisfação pessoal de um colaborador e do grupo de um determinado setor de uma empresa. E para que esta determinada empresa mantenha bons índices de produtividade, qualidade no atendimento ao cliente e outros requisitos necessários para o bom desempenho da empresa seja em qualquer setor econômico, a relação entre patrão e empregado devem estar integrados para alcançar os objetivos esperados pela organização.   
      Entende-se que o ser humano que passa por diferentes processos, até mesmo radicais em sua vida, está propenso aos distúrbios psicológicos e estes eventos o marcam significantemente, decorrendo impactos em seu organismo. Na atualidade, o assunto estresse é discutido não somente nos setores médicos, e nunca se falou tanto nesta problemática como hoje, século XXI, em vários espaços da sociedade em diferentes áreas de estudo, pois representa um dos fatores causadores das alterações do organismo do indivíduo, em que a competição exacerbada dos setores seja comerciais, industriais globais, movidos por produtividade proporcionados pelo mundo capitalista deixam o individuo estressado.
   O Estresse não é doença em seu conceito clássico, porque não mostra sinais nem sintomas, e o próprio indivíduo, na maioria das vezes, não sabe que sua saúde está abalada (SANTOS, 1995).
     Sobre o assunto Lipp afirma que:

...um desgaste geral do organismo [...] é causado pelas alterações psico-fisiológicas que ocorrem quando a pessoa se vê forçada a enfrentar uma situação que, de um modo ou de outro, a irrite, amedronte, excite ou confunda, ou mesmo a faça imensamente feliz. (1998, p.10-20).

   Percebe-se que cada indivíduo tem uma resposta quando exposto a uma situação de estresse e depende de vários fatores, muitas vezes acúmulos de problemas, situações não resolvidas e tornam-se riscos, pois a própria pessoa pode não admitir o agente estressor.
    Assim, Lipp classifica;

 Os agentes estressores em: biogênicos ou automaticamente estressantes (frio, fome, dor); psicossociais, que adquirem a capacidade de estressar uma pessoa em decorrência de sua história de vida; externos, que resultam de eventos ou condições externas que afetam o organismo e independem, muitas vezes, do mundo interno da pessoa; internos, que são determinados completamente pelo próprio indivíduo. (1996, p.122.). 


O estresse deverá ser enfrentado com alguns requisitos importantes:


  •  a) calma diante dos fatores internos e externos;
  •  b) paciência;
  •  c) coragem para enfrentar o conflito;
  •  d) determinação para resolver problemas;
  •  e) bom humor para o fracasso;
  •  f) simpatia diante de conflitos e agressividade de outras pessoas.